Numa esplanada sevilhana
comungo a substância tensa e febril da cidade
e temporariamente
sou também a rosa cigana
e aspiro o ar cálido,
espasmódico.
Sevilha dita comandos e submeto-me.
Se acaso sucedessem
a excursão sem limites, a extinção de fronteiras,
e tudo sempre fosse
o festim inebriante em terra estrangeira
de todas as coisas
trajaria feições no caminho.
Ó deus das contradições!
Ó deus caprichoso e sorrateiro,
dá-me como oferta a miscelânea difusa do ser.
Porque em Sevilha anoitece
e é terrivelmente finita a estada neste dia breve.
comungo a substância tensa e febril da cidade
e temporariamente
sou também a rosa cigana
e aspiro o ar cálido,
espasmódico.
Sevilha dita comandos e submeto-me.
Se acaso sucedessem
a excursão sem limites, a extinção de fronteiras,
e tudo sempre fosse
o festim inebriante em terra estrangeira
de todas as coisas
trajaria feições no caminho.
Ó deus das contradições!
Ó deus caprichoso e sorrateiro,
dá-me como oferta a miscelânea difusa do ser.
Porque em Sevilha anoitece
e é terrivelmente finita a estada neste dia breve.
Gabriel Santamaria é autor de O Evangelho dos Loucos (romance), No Tempo dos Segredos (romance), Assim Morre a Inocência (contos), Destino Navegante (Poemas), Para Ler no Caminho (Mensagens e Crônicas).
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