" " NOVA CASTÁLIA: SILÊNCIO COMPULSÓRIO

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sábado, 26 de abril de 2014

SILÊNCIO COMPULSÓRIO






Há noite e em mim existe o silêncio
compulsório, silêncio que constrange

o corpo a um torpor absorvente.
Calo-me, embora a chuva no quintal
martele o seu compasso persistente
em sinfonia dura e natural.

O silêncio dos lábios é contraste,
e eu sei trago comigo a confissão

pejada de sentenças inconclusas
e gritos em estado adormecido
– enfim o sono rompe suas eclusas

Um comentário:

  1. Aprazível agonia entrelinhas... Incrível poema! Quando me for possível, vou adquirir o livro.

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