Nos fóruns de debates da internet, sobretudo naqueles que estimulam as teorias conspiratórias, a iminência de uma terceira guerra mundial vem sendo discutida há tempos. A choque entre ocidente e oriente, ou seja, EUA e seus aliados contra Rússia, China e países do bloco eurasiano cria o cenário mais que perfeito. Quando os russos entraram no conflito da Síria, um território onde os americanos já atuavam, parecia que essa proximidade seria o estopim de uma crise maior. Desde então, Vladimir Putin tratou de assegurar o regime de Bashar al-Assad, embora os EUA fomentassem grupos que lutavam contra o ditador sírio. Donald Trump, em um arroubo inesperado, atacou diretamente o território da Síria, abalando as relações com a Rússia, mas nem isso deflagrou necessariamente a terceira guerra mundial.
Nos últimos dias, essa possibilidade veio à tona outra vez com o míssil lançado pelos norte-coreanos que sobrevoou o Japão. Pela internet, os debates se acaloraram. Seria Kim Jong-Um, o ditador da Coréia do Norte, louco o suficiente para atacar os americanos de frente? E se isso acontecesse, a consequência seria um conflito direto que colocaria russos e chineses contra as potências ocidentais?
Desde a segunda guerra mundial, o mundo vive sob o temor de um cataclisma nuclear. Com a queda do comunismo, durante alguns anos, esse medo deu a impressão de ter-se tornado assunto do passado, conquanto essa impressão fosse realmente fantasiosa, afinal, em poucos anos, russos e chineses reformaram seus exércitos com os armamentos mais modernos, reequilibrando a balança, e pretendendo exercer influência sobre a política externa. Hoje uma guerra que colocasse frente a frente as potências do Ocidente contra o bloco chamado eurasiano soa novamente o alarme no que tange à possibilidade dessa tão ameaçadora guerra mundial. Será que chegamos a uma nova encruzilhada histórica ou as ameaças norte-coreanas representam outro problema contornável, como parece ter sido a guerra na Síria?
Os próximos capítulos dessa novela certamente oferecerão mais clareza às análises.
Gabriel Santamaria é autor de O Evangelho dos Loucos (romance), No Tempo dos Segredos (romance), Assim Morre a Inocência (contos), Destino Navegante (Poemas), Para Ler no Caminho (Mensagens e Crônicas).
As ações do ditador coreano chegaram a um ponto de inflexão - isso dito pelo próprio "parceiro" da Coréia do Norte, o líder chinês Liu Jieyi que representa o grande país na ONU.
ResponderExcluirDe outra parte, o Japão, diretamente afetado pelos testes de mísseis norte-coreanos, quer rever a Constituição pacifista do país (ver link do NY Times, abaixo).
O clima apocalíptico da euforia do ditador Kim Jong-un trouxe à mídia internacional o sorriso demoníaco de um irresponsável e doente (de gota e de insônia). Que o comunismo de oportunidade do herdeiro da ditadura familiar que lá se impôs assusta-nos, isso sim, assusta-nos, tanto quanto as alianças sino-árabe e sino-russa contra o Ocidente cristão.
Há nos mistérios de Fátima algo que possa esclarecer-nos sobre o Fim a partir do seu raciocínio, Gabriel?
Rezemos.
Abraço fraterno do
Beto.
https://www.nytimes.com/2017/05/03/world/asia/japan-constitution-shinzo-abe-military.html?action=click&contentCollection=Asia%20Pacific&module=RelatedCoverage®ion=Marginalia&pgtype=article
E isso ainda...http://radiovox.org/2017/08/30/guerra-a-vista-jacob-rothschild-vende-uma-quantitade-massiva-de-ativos-em-dolares-e-analista-renomado-nos-eua-diz-que-confronto-entre-america-e-coreia-do-norte-pode-acontecer-em-setembro/
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