Os atentados na Catalunha e na Finlândia ocorridos nos últimos dias realçam a crise de violência social em que o continente europeu imerge com a chegada em massa de muçulmanos. Em Barcelona, 14 mortos e mais de 100 feridos, enquanto na Finlândia dois mortos e outros tantos feridos. Também na Alemanha, um ataque a faca matou uma pessoa e feriu outra, tornando manifesta que a onda de ataques terroristas é uma tendência aparentemente previsível.
Trata-se, no fundo, do choque de civilizações, uma disputa cultural e territorial que ocorre há séculos entre cristianismo e islamismo, e que mostra agora um capítulo novo. Desde o surgimento da religião muçulmano, no século sete, o embate sucede-se com as invasões árabes aos territórios cristãos, e a formação posterior dos exércitos cruzados na intenção de defender os cristãos da jihad islâmica.
Para além das questões meramente políticas, existe naturalmente um aspecto transcendente, religioso em essência, e esse aspecto realça-se quando analisamos com atenção as aparições de Nossa Senhora em Fátima (Portugal) e também no povoado de San Sebastián de Garabandal (Espanha). Cem anos atrás, quando Maria Santíssima apareceu diversas vezes a três pastorinhos portugueses, o fez em um local muito peculiar: no povoado de Fátima, e o nome Fátima é justamente atribuído a uma das filhas de Maomé. Em sua mensagens, a Mãe de Deus prenuncia um tempo em que Roma se encontra destruída, e o Santo Padre – na visão das crianças, um bispo vestido de branco – é morto por tiros e flechas, assim como também são mortos, bispos, padres e religiosos que o acompanham. Ora, que justamente no centenário das aparições marianas em Portugal estejamos assistindo uma invasão maometana no continente europeu e repetidos ataques violentos, é uma evidência clara de que a história religiosa e política entrelaçam-se e, sobretudo, que as profecias encontram-se perto da realização.
Nas aparições de Nossa Senhora em Garabandal (Espanha), novamente os presságios de violências futuras voltam a acontecer, e estas se encontram vinculadas a fatos relativos à Igreja. Um deles, a viagem do Santo Pontífice à Rússia, algo que, até o momento, não ocorreu. Porém, recentemente, notícias informam que o cardeal Pietro Parolin realizará uma expedição diplomática ao território russo com a intenção de preparar uma visita do Papa Francisco àquele país. Segundo as videntes de Garabandal, assim que essa visita se der, e o Pontífice retornar a Roma, haverá grandes violências na Europa, revoluções comunistas através do mundo e perseguições ao cristianismo.
Para qualquer observador atento, o cenário está montado para que tudo aconteça. E tão logo esses fatos sucedam diante dos nossos olhos – coisa que parcialmente já tem ocorrido – seremos então testemunhas não somente da história política, mas também de manifestações transcendentes.
Gabriel Santamaria é autor de O Evangelho dos Loucos (romance), No Tempo dos Segredos (romance), Assim Morre a Inocência (contos), Destino Navegante (Poemas), Para Ler no Caminho (Mensagens e Crônicas).
E também na Suécia, onde estive há duas semanas.
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